A reposição hormonal feminina é um tratamento indicado para mulheres na menopausa desde os anos 60, para aliviar os efeitos dessa mudança que afeta todas as mulheres com o passar dos anos. Desde então, a reposição é alvo de questionamentos, pesquisas e até de alguns mitos.
Seja por desinformação ou apenas confusão sobre os efeitos e indicações desse método, esses mitos prejudicam muitas mulheres na menopausa, que acabam com medo de recorrer a este tratamento.
Neste post, você vai descobrir que 4 informações muito conhecidas sobre o tratamento hormonal são, na verdade, mitos. Se informe conosco e conheça a verdade sobre a reposição hormonal feminina!
1. Toda mulher pode fazer reposição hormonal assim que a menopausa começar
Nada disso! A reposição hormonal feminina é um tratamento médico, e como tal precisa de acompanhamento e, acima de tudo, indicação profissional. Alguns fatores podem trazer riscos à saúde da mulher, como histórico de câncer de mama ou endométrio, doenças hepáticas, doenças tromboembólicas e sangramento uterino anormal não-diagnosticado.
Nesses casos, a reposição hormonal é contra-indicada, e é por isso que cada caso deve ser avaliado individualmente por um(a) ginecologista. O mesmo cuidado também deve ser aplicado na escolha de métodos contraceptivos de base hormonal, que aumentam o risco de tromboses nas pernas, pulmões (tromboembolismo) e cérebro (trombose encefálica ou AVC).
2. A reposição hormonal feminina engorda
Depende! O metabolismo desacelera com o passar dos anos, e perder ou manter peso se torna um desafio. Ainda, a menopausa chega juntamente com esse período para muitas mulheres, sendo o declínio hormonal um dos fatores envolvidos no aumento do peso, que na maioria das vezes se acumula na região abdominal.
Dependendo do tipo de hormônio usado na terapia de reposição hormonal, o aumento de peso pode surgir como efeito colateral, mas o hormônio adequado na dose certa traz benefícios para a estabilidade do peso nesse período, quando associado a uma alimentação balanceada e exercício físico regular.
3. A reposição só trata da saúde íntima da mulher
Na realidade, a reposição hormonal age em várias frentes. Uma delas são os sintomas típicos da menopausa, como as ondas de calor, a secura vaginal e a queda da libido. Porém, o declínio hormonal também causa efeitos em diversos órgãos, como no cérebro, nos ossos e na pele, e pode ainda causar alterações do humor com ansiedade, irritabilidade e sintomas depressivos.
Dessa forma, a terapia de reposição hormonal vai muito além da saúde íntima e sexual, e abrange toda a qualidade de vida da mulher. O tratamento visa aliviar os sintomas, trazendo bem-estar, equilíbrio e conforto para a paciente.
Em conjunto com uma dieta balanceada e hábitos saudáveis, a terapia hormonal pode ainda evitar o aparecimento de algumas doenças como a osteoporose e reduzir o risco de ataques cardíacos.
4. Interromper a reposição hormonal acelera o envelhecimento
Na menopausa, mulheres sofrem com a aparência da pele, que perde o viço e se torna mais fina e seca. As unhas também se enfraquecem, o cabelo cai e o sentimento é de que o envelhecimento chegou de vez!
Porém, com a reposição os hormônios são reequilibrados e esses problemas costumam ser amenizados.
Quando o tratamento de reposição termina ou precisa ser interrompido, a sensação de juventude produzida pelos hormônios (que se manifesta nessas partes: cabelo, pele, unhas) diminui, o que causa a impressão de que a mulher está envelhecendo mais rápido.
É importante lembrar que não é possível adiar a menopausa, mas é viável atenuar seus sintomas. Desse modo, a reposição hormonal é uma maneira de ajudar as mulheres a encarar essa nova fase, proporcionando um envelhecimento saudável e agradável, mesmo quando menopausa aparece precocemente.
Em todo caso, quando o assunto é reposição hormonal feminina, procure seu ginecologista e tire todas as suas dúvidas! Cada caso precisa ser acompanhado de perto por um profissional, para evitar problemas e riscos à sua saúde.
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