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CONHEÇA QUAIS SÃO OS 5 PRINCIPAIS SINTOMAS DO CÂNCER NO COLO DO ÚTERO

Câncer no colo do útero

Traremos como assunto hoje o câncer no colo do útero. Um dos três primeiros tipos de câncer mais frequentes nas mulheres de todo o mundo. Além de ser muito frequente, está diretamente relacionado com o vírus HPV, (Papiloma Vírus Humano) que é a DST mais incidente do mundo.

Só com essas informações já podemos observar o quanto é importante falar sobre o câncer de colo de útero.

O câncer no colo do útero é um dos três tipos de câncer mais incidentes nas mulheres hoje em dia. Isso faz dele um dos assuntos que precisam ser falados no âmbito da saúde feminina.

Esse tipo de câncer está relacionado à países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. O nosso país, atualmente, se encontra em desenvolvimento, portanto, observamos que ainda temos muita incidência dessa doença.

É um assunto que levanta muitas dúvidas. Quais são os sintomas mais recorrentes? Por que acontece o câncer no colo do útero? De que forma podemos nos prevenir?

Será as mulheres estão conscientes da importância do exame ginecológico anual enquanto forma de prevenção?

Hoje observamos 550 mil novos casos por ano no mundo inteiro. É um número bem significativo que reforça o quanto esse assunto é preocupante.

Outro motivo de preocupação é o fato de ser uma doença assintomática. Os sintomas só são detectáveis quando o câncer já está em um estágio mais avançado. Iremos aprofundar mais esse assunto em seguida.

Diante de todas essas informações, fica o questionamento. Quantas mulheres têm consciência sobre o risco de obter essa doença e como se prevenir? Esse é um dos motivos que faz com que a propagação da informação seja essencial. Então, vamos falar agora um pouco sobre por que ocorre o câncer no útero.

 

Por que ocorre o câncer no colo do útero?

O Papiloma Vírus Humano, conhecido como HPV está diretamente ligado com mais de 90% dos cânceres de colo de útero. O HPV é a Doença Sexualmente Transmissível mais incidente, porém nem sempre ouvimos falar sobre ela.

Escuta-se muitos debates sobre HIV, Hepatite B, Hepatite C, Gonorreia, Sífilis, os quais são assuntos bastante relevantes. No entanto, será que escutamos tanto assim sobre o HPV?

O HPV é um vírus que, se você for exposto a ele, a única forma de combate-lo é por meio do seu sistema imunológico. Ele será o agente capaz de eliminar o vírus. Por isso, é de extrema importância que nós mantenhamos nosso sistema imunológico forte.

A questão do sistema imunológico é muito importante também porque o HPV nem sempre possui uma manifestação de sintomas. Você pode ter o vírus por anos e nunca ter apresentado sintomas.

Assim como o HPV, o câncer no colo do útero também possui essa mesma característica. Os sintomas demoram em média de 10 a 20 anos para se manifestarem.

Um dos sintomas que podem aparecer para quem está exposto ao vírus, são as verrugas genitais. Caso elas apareçam, você pode tratá-las com seu médico e retirá-las, porém, pode acontecer delas voltarem, justamente porque o vírus em si só é eliminado pelo sistema imunológico.

Além das verrugas, podem surgir algumas manifestações escondidas, as quais são conseguimos ver porque são internas, dentro do colo do útero ou na parede vaginal.

São essas manifestações cronicamente dentro do colo do útero que farão com que as células mudem e, possivelmente, evoluam para o câncer no colo do útero.

Existem cerca de 150 tipos de HPV. O câncer no colo do útero está relacionado aos subtipos 16 e 18. Dos 90% dos casos de câncer no colo do útero causados pelo HPV, 70% deles são provocados pelo subtipo 16 e 18.

Como vimos, é uma DST bastante recorrente, mas a boa notícia é que em 90% dos casos o sistema imunológico é capaz de eliminá-la no período de um a dois anos. A questão são os outros 10% que não regridem e que podem resultar no câncer no colo do útero.

Os cânceres em geral são disfunções, onde o corpo, por alguma razão, não consegue eliminar a célula que devia morrer. É uma disfunção na programação celular.

Então, como lidar com uma lesão que não se manifesta de forma externa por meio de verrugas genitais? O que fazer quando as lesões são no colo do útero e começam sendo assintomáticas?

Conheça fatores de risco que podem aumentar as chances de ter câncer no colo do útero

Como já foi citado, o sistema imunológico é agente principal nesse cuidado. O fato de estar exposto ao vírus, já é um fator de risco que aumenta as chances de ter câncer no colo do útero.

Além disso, alguns outros comportamentos também são fatores de risco, como por exemplo: fumar, beber, ter múltiplos parceiros, início da vida sexual precoce, má alimentação, sedentarismo.

 

Quais são os principais sintomas do câncer no colo do útero?

Ele é assintomático na grande maioria das vezes. O que pode surgir como sintoma no início é apenas um corrimento inespecífico. Em geral, os sintomas demoram de 10 a 20 anos para se manifestarem.

Por ser uma doença silenciosa, assintomática, é fundamental ter consciência da necessidade de ir ao ginecologista. Exames anuais são muito importantes, principalmente por conta dessas doenças silenciosas.

O que faz dela mais perigosa ainda é que quando começa a apresentar sintomas, geralmente já está em um estágio mais avançado. Podemos citar como sintomas mais comuns:

  • Problemas urinários
  • Perda repentina de peso
  • Dor ou Sangramento
  • Corrimento Anormal
  • Inchaço Contínuo

O câncer pode acabar invadindo o sistema linfático. Quando isso acontece, pode gerar uma compressão que resulta em inchaço nas pernas, deficiência na parte circulatória, dor por ele estar invadindo órgão adjacentes, alterações na parte intestinal e alterações na parte urinárias.

Mas não se desespere! Confira como prevenir e tratar o câncer no útero

Agora que falamos um pouco sobre os sintomas, abordaremos a prevenção e o tratamento.

Uma das formas de prevenção que é primária, é o uso de preservativo, caso a pessoa não tenha um parceiro sexual fixo, o qual não tenha conhecimento sobre sua saúde.

Mesmo com a camisinha, ainda há um pequeno risco. Isso porque o preservativo cobre somente a parte do pênis e bloqueia o contato do mesmo com a vagina e o colo do útero. Contudo, a bolsa escrotal, que também pode estar infectada, não fica coberta e tem contato com a vulva. Ainda assim, é melhor usar o preservativo do que ficar 100% exposto.

Outra forma de prevenção é ir ao médico ginecologista anualmente. Seu médico terá a oportunidade de olhar o colo do seu útero e fazer o exame Papanicolau. Isso é uma necessidade de todas as mulheres.

Se ele observar uma alteração, poderá solicitar um exame auxiliar, no qual é feito uma biópsia da região alterada. Todas essas questões serão analisadas pelo seu médico.

No exame Papanicolau existem algumas classificações. Classe 1 ou Classe 2 é considerado dentro da normalidade. A classe 3 detecta células atípicas indeterminadas, que não são preocupantes, mas que o médico ficará atento, pois indica uma inflamação.

Existem também as alterações chamadas NIC 1, que significa que o câncer já está se formando, mas em um estágio ainda muito precoce. Existe também NIC 2 e NIC 3.

Todas essas classificações serão olhadas e analisadas pelo seu médico ginecologista. Ele irá avaliar e a partir de suas conclusões, indicar o melhor tratamento.

Outra forma de prevenção atual são as vacinas. Existem dois tipos de vacinas, a chamada vacina bivalente e a vacina tetravalente. A vacina bivalente possui duas cepas, que são relacionadas ao câncer no colo do útero dos subtipos 16 e 18.

A tetravalente está relacionada ao câncer no colo do útero dos subtipos 16 e 18 e a verruga genital que são os subtipos 6 e 11.

Está disponível no sistema público de saúde e é indicada para uma faixa-etária de 9 a 26 anos de idade. É realizada em três doses. Sendo a segunda aplicada 2 meses após a primeira dose e a terceira após 6 meses.

Não se sabe ainda ao certo sobre a efetividade para o futuro dessa vacina, pois não existem estudos a longo prazo. Portanto, vale a pena se prevenir como um todo e não depender unicamente da vacina como forma de prevenção.

Em resumo, ir ao ginecologista anualmente, realizar exames preventivos, usar preservativos, fortalecer o sistema imunológico são cuidados que farão toda a diferença para a prevenção do câncer no colo do útero.

Conclusão

É importante lembrar que não são todas as mulheres que tomam esses cuidados, que fazem exames anualmente, ou até mesmo que sabem a importância de fortalecer o sistema imunológico.

Por isso, precisamos espalhar a informação, conversar com as amigas, as filhas, principalmente as mulheres mais jovens. Todas nós precisamos ter o conhecimento sobre como podemos prevenir a exposição ao vírus.

Não só com relação à prevenção. Quantas mulheres ao redor do mundo já estão expostas ao vírus e não sabem disso porque não realizam os exames anuais.

Isso é um caso muito sério, pois, como vimos, o câncer no colo do útero pode demorar de 10 a 20 anos para se manifestar e, quando se manifesta, já pode estar avançado. Talvez pelo desconhecimento da informação que ele seja um dos três mais incidentes nas mulheres hoje em dia.

Portanto, lembre-se sempre de se cuidar. E, mais do que isso, espalhe a informação para que mais mulheres possam se cuidar também.

Se você aprendeu um pouco hoje sobre câncer no colo do útero, não se esquece de curtir. Lembra o quanto é importante passar a informação adiante? Então te convido a compartilhar esse post com suas amigas. Comenta também o que achou e se inscreve no nosso canal de youtube para mais conteúdos como este!

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